Dívida do Estado de Minas para o município de Rio Vermelho chega a mais de 4 milhões

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Desde a criação do Sistema Único de Saúde a execução dos serviços de saúde passaram a ser responsabilidade dos municípios que, para tal, recebem incentivos financeiros federais e estaduais. Em Minas Gerais, a partir de 2014, o governo passou a atrasar e/ ou não repassar recursos para o co-financiamento de diversos programas, chegando ao final de 2017 a cifra milionária de R$ 4.180.258,91. Esse dado foi retirado do relatório elaborado pelo COSEMS-MG (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais) e disponível no site:

https://drive.google.com/drive/folders/1-3vT1HabV1mMbJwSwLfCoENRoGCTx6ss

A omissão do Estado no co-financiamento das ações e serviços de saúde tem forçado a gestão municipal a trabalhar no limite, empreendendo esforços para manter o funcionamento de serviços básicos e essenciais a população riovermelhense. Diante da total ausência do Estado de Minas, conquistas históricas do município nos serviços de saúde estão ameaçadas, como o atendimento das equipes que atuam nos postos de saúde financiados com recursos destinados a atenção básica cuja dívida está em 2.512.573,88 (60,1% do total).  Além disso, no financiamento da média e alta complexidade que inclui serviços de tratamento fora de domicilio, fisioterapia, hospitalares, exames complementares e especialidades a dívida chega a R$ 1.220.037,31 (29,2%).  Serviços da Farmácia de Todos como o fornecimento de medicamentos o Estado deixou de repassar R$ 272.210,27 (6,5%). Para a vigilância em saúde que inclui serviços dos agentes de combate a endemias no controle da dengue, ações de vigilância sanitária, de vacinação, de controle de esquissostomose e chagas entre outros o valor devido pelo estado é de R$ 167.437,45 (4%) e para manutenção das atividades da secretaria e conselho de saúde 8.000,00 (0,2%).

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